Desespero

Agora é certo que não saberei como agir

Essa triste realidade quase me consome por completo

E chego ao ponto de quase explodir

Enquanto ferve o crânio dentro de mim

Nessa utopia real em que prevalecem desejos

Que nunca serão realizados

Ou talvez nunca descritos ao além da minha mente

Tenho pensamentos sórdidos sobre o meu nada

Sobre a realidade que rodeia e se revela e me desespera

E confunde tudo aquilo da qual eu tinha certeza

Traduza-me em verdades relativas

Enquanto creio em verdade absoluta

Mas parte de mim luta quando a outra não se submete

Sou racional e razão

E as duas não conseguem se completar

Ou entrar em consenso

Por toda vida ainda lembrarei

O dia em que não me decidi

O dia em que ao máximo me traí

Para pecar contra todos meus sentimentos

Revelando-me em todos meus sentidos

Sou mais confusão,mais incerteza,mais indefinição

Ah, Deus...por acaso quem sou eu?

Por acaso quem eu sou?

Se por acaso sou mais do que conceitos,crenças e costumes

........o que agora, e por hora, fazer?

Andréa Nogueira
Enviado por Andréa Nogueira em 24/07/2006
Reeditado em 25/07/2006
Código do texto: T200575