Sozinho(Gilbert O´Sullivan)

Sozinho outra vez

Num curto espaço de tempo,

Se eu não estiver me sentindo não menos que amargurado

Eu prometo a mim mesmo me tratar

E visitar uma torre próxima,

E subir ao topo,

Fará lançar-me

Num esforço para tornar claro para quem quer que seja o que é quando você está acabado

Deixado em apuros, na igreja

Onde há pessoas dizendo,

“Meu Deus isso é duro, ela não veio se encontrar com ele!

Não é o caso ficarmos aqui.

Podemos também ir embora.”

Igualmente foi o que fiz,

Sozinho outra vez, naturalmente

Pensar que somente ontem,

Eu estava contente, radiante e alegre,

Aguardando com interesse, mas quem não estaria,

O papel que eu estava pra fazer

Mas como num golpe pra me derrubar,

A realidade apareceu

E sem muito, como um mero toque,

Me deixou em pedacinhos,

Me deixando para a incerteza,

Tudo sobre Deus e Sua piedade

Pois se Ele realmente existe

Por que Ele me abandonou na hora que eu precisei Dele?

Eu verdadeiramente estou,

Sozinho outra vez, naturalmente

Me parece que existem mais corações partidos no mundo

Que não podem ser consertados

Desamparados

O que faremos? O que faremos?

Sozinho outra vez, naturalmente

Agora rememorando ao longo dos anos,

E seja lá o que mais apareça

Eu me lembro que chorei quando meu pai morreu

Nunca desejando ter que chorar as lágrimas

E aos sessenta e cinco anos,

Minha mãe, Deus a levou,

Não pude entender, porque o único homem que ela havia sempre amado havia sido levado

A deixando recomeçar com um coração muito despedaçado

Apesar do meu estímulo

As palavras nunca foram faladas

E quando ela morreu

Eu chorei e chorei o dia inteiro

Sozinho outra vez, naturalmente

Sozinho outra vez, naturalmente

(Gilbert O´Sullivan)

Plínio Platus
Enviado por Plínio Platus em 22/02/2010
Reeditado em 22/02/2010
Código do texto: T2101292