À Noite

Tantas palavras soltas... Tantos desconsertos... Certos devaneios... Concertos!
O mundo gira lento... Ainda sufocado por certos medos...
A vida corre atrás... Corremos todos nós.
Amar em fantasia... Em lindos dias... Trocados carinhos... Respeito absoluto... O mais nobre dos atributos...
Seguimos leves... Sem nenhum tributo... Nenhuma cobrança... Páginas em branco, num futuro que será memória branca.
Físico enlace... Movimento de mentes... Sementes...
E as estradas são mais concretas, agora... Nada de choques de identidade... Não entendemos nenhuma maldade.
Ando pelas ruas de mim... Divido-me em mil pedaços de lajotas cruas... Sou mais uma criatura... Criando serenidade... Agrupando as melhores fatias... Pensamentos-crias.
À noite, deixo poesia... A outra metade é apenas minha...


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