Desatino*

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Avisto o mundo

Descortino o perigo.

Sinto-me estranha.

Feliz?

Não!

Triste talvez.

Por cima

Do abismo

Está minh'alma

Ardendo febril

Com o coração

Em chamas.

Avisto o mundo

Descortino o perigo.

Maldita,

Violência

Generalizada.

O homem,

Vive em bandos

Sorrindo ou chorando.

Segue queimando

Sua História,

Enterra às cinzas

Da razão

No grande espetáculo

Da terra

Brada a natureza

Em pranto.

Basta!basta

De insensatez

Avisto o mundo

Descortino o perigo.

Cooptação

Em tudo

Em todos.

Não há vislumbre

De idéias

Só os deuses

Apontam

O caminho

Da sociedade

Da política,

Da escola

Da universidade.

Avisto o mundo

Descortino o perigo.

Os valores

Vão-se perdendo

Família-droga!

Religião-droga!

Estudo-droga!

Criança-droga!

Amor-droga!

Sexo e droga!!!

Avisto o mundo

Descortino o perigo.

Terra X Água

e O HOMEM?

Não o avisto

No futuro...

Alzira Paiva Tavares

Olinda20/03/2010

arizla
Enviado por arizla em 20/03/2010
Reeditado em 20/03/2010
Código do texto: T2149024
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