Na era do fogo

Susto, talvez, medo, talvez tudo

Um grito, suavizado pela força do vento

Ecoa ao mais longínquo lugar

Feito música, feito brado

Sutil, por sobre a grama verde

Por sobre as árvores

Um grito apenas, uma dor

Um passado, um presente

Uma tentativa de resgate

Um murmúrio que invade

Um tempo findo, um recomeço

Um momento, um retrocesso

Um avanço, um esquecimento

Um grito na escuridão, no céu escuro

A fumaça de um cigarro, espessa

Que se enxerga na penumbra

Subindo alto, esvaindo-se calma

Um grito ficara, traduzindo o medo

Enquanto o susto dissipara

Assim como a fumaça

Tirando a mordaça

Da Face, do rosto,

Transpassa o tempo, ecoa no ar

Leve aos céus, apenas o mais puro

E leve dos conhecimentos

Aprendizados, aperfeiçoados pela ação dos tempos

Da era antiga, à era moderna

Do pós guerra, a paz implantada

Do tempo ido, da era chegada

Roberto F Storti
Enviado por Roberto F Storti em 10/05/2010
Código do texto: T2247989
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