Escrevendo

Ao escrevermos, materializamos parte dos nossos pensamentos, pois, em nossas mentes, eles estão apenas no “mundo das idéias”, como já dizia alguém.

Escrever é abrir o próprio coração. É expor-se. Expondo-nos, damos aos outros a oportunidade de nos conhecer um pouco mais, eis que, não raras vezes, escrevemos “que sim” e agimos “que não”.

Outro alguém também já disse: “faça o que eu falo, não faça o que eu faço”. Já previa, há tempos atrás, a impossibilidade de todos nós sermos, o tempo todo, da forma como dizemos que somos.

Nesse momento, falo um pouco daquilo que vivo e não faço nenhuma crítica a essa ou aquela pessoa. Não é essa a minha intenção. E isso não ocorre porque eu seja uma pessoa na vida real e outra aqui, escrevendo. É, que, em muitas oportunidades, por timidez ou por medo de exposição, nos contatos face a face, talvez não demonstre aquilo que sinto e, ao “ser lido” aqui, alguém pode ter a impressão de não me conhecer, como muitos, de fato, não me conhecem.

Colocar palavras num pedaço de papel ou inseri-las num universo informatizado, como fazemos aqui no “recanto”, é uma possibilidade de demonstrarmos nossos sentimentos, paixões, dores, angústias ou, até mesmo, simplesmente, destacar o valor do amor, como fazem muitos. Também temos a oportunidade de trocarmos experiências, de conhecermos novas pessoas, pelo menos por aquilo que escrevem, de entendermos como elas se sentem, diante de determinados temas.

Escrevendo, podemos “viajar” por tantos lugares diferentes, “passear” por muitos temas e tantas outras coisas mais.

Viajemos e passeemos, então. Coloquemos no papel o que está em nossos corações, sem qualquer medo que seja. Estejamos, aqui, livres de todo e qualquer tipo de julgamento.