Falso Amor?!

Cuidado com erros de interpretação! Veja esta auto-reflexão:

“...Ao lado do amor verdadeiro, existe um amor falso ou ilusório, assim como o corpo, influenciado pela luz gera uma sobra. Este último caso deve ser distinguido dos erros de interpretação e daqueles casos em que, de má-fé, dei o nome de amor a emoções que, definitivamente, não o mereciam. De fato, não acreditei um só instante que minha vida estivesse envolvida nesse sentimento, dissimuladamente evitei colar a questão a fim de evitar encontrar a resposta que já sabia; meu “amor” só era feito de complacência ou de má-fé. Ao contrário, no amor falso ou ilusório, eu me uni voluntariamente à amada, por certo tempo ela foi verdadeiramente o mediador de minhas relações com mundo, quando dizia que a amava eu não “interpretava”, minha vida tinha verdadeiramente se envolvido em uma outra fora de meu domínio que, assim como melodia, exigia também uma suíte. È verdade que, após a desilusão e quando tentarei compreender o que me aconteceu, sob esse pretenso amor eu reconhecerei outra coisa que não o amor: a semelhança entre a mulher “amada” e uma outra pessoa. Na verdade, eu só amava qualidades (este sorriso, que se assemelha a outro sorriso, esta beleza que se impõe como um fato, esta juventude dos gestos e da conduta) e a maneira de existir singular, ao invés da própria pessoa em si...”

Ohhdin
Enviado por Ohhdin em 28/05/2010
Código do texto: T2285694