Ainda que eu pudesse agir
Essas tardes de verão tão frias, em meio a pilhas de papéis que não acabam mais. Entre uma parada pra ler, outra pra escrever, e mais tantas outras para responder a um amigo, meus pensamentos se embaralham.
Ora penso em como seria a vida dessa tal dona dos "budas ditosos", ora estou intrigada entre as tantas cobranças a fazer, noutro momento me perco entre os papéis e já não sei mais o que estava fazendo! E ainda lembro do livro que acabei de ler e dos onze segredos de uma mulher inteligente, ainda penso se é possível praticá-los.
Entre paradas, idas e vindas me pego pensando no proibido, pensando que um dia ouvi dizer que vingança é um prato que se come frio e pelas beiradas.
Com intuitos justiceiros, porém totalmente arrebatados pela malícia-vingativa, acho que nada melhor para esquentar as tardes frias de verão do que o doce veneno do escorpião contra seu inimigo.
E no meio de planos mal-resolvidos-e-intensionados, me pego na curva da estupidez e descubro que talvez o meu grande inimigo seja EU!
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