Epidemias pós-modernas da modernidade que não acaba.

Era uma vez a AIDS, transmissível sexualmente, por transfusão sanguínea, leite materno e por compartilhamento de seringas na aplicação de drogas injetáveis como a heroína e a cocaína. Então, químicos e farmacêuticos, amiguinhos de infância dos traficantes, inventaram uma droga tão viciante como eram e são as injetáveis: o crack. Droga em pedra, combustível, para ser fumada e viciar rápido.

Efeito da pedra fundamental do vício: hoje diminuiu a transmissão da AIDS por drogas injetáveis. Mas há uma epidemia de dependência química ao crack.

Para AIDS há coquetéis de medicamentos que a tornaram uma doença crônica quase como o diabetes mellitus.

Nem todos viciados em crack morrem dependentes químicos, mas

a maioria sim.

O que você preferiria ter AIDS ou viciar-se em crack?

Fabio Daflon
Enviado por Fabio Daflon em 07/06/2010
Reeditado em 17/06/2010
Código do texto: T2306374
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