Epidemias pós-modernas da modernidade que não acaba.
Era uma vez a AIDS, transmissível sexualmente, por transfusão sanguínea, leite materno e por compartilhamento de seringas na aplicação de drogas injetáveis como a heroína e a cocaína. Então, químicos e farmacêuticos, amiguinhos de infância dos traficantes, inventaram uma droga tão viciante como eram e são as injetáveis: o crack. Droga em pedra, combustível, para ser fumada e viciar rápido.
Efeito da pedra fundamental do vício: hoje diminuiu a transmissão da AIDS por drogas injetáveis. Mas há uma epidemia de dependência química ao crack.
Para AIDS há coquetéis de medicamentos que a tornaram uma doença crônica quase como o diabetes mellitus.
Nem todos viciados em crack morrem dependentes químicos, mas
a maioria sim.
O que você preferiria ter AIDS ou viciar-se em crack?