A imaginação

Os sentidos dão-nos a impresão do mundo físico que nos cerca. A imaginação, por sua vez, dá-nos acesso ao mundo anterior a esse, ao lugar base desse mundo qual nos rodeia.

Imaginando se cria fontes de realidades ainda impossíveis.

Quando o primeiro homem, sabe-se lá quando, ao observar apaixonadamente a luz refletida pela lua, experimentou o desejo de ir até lá, estava lançando no universo a primeira partícula dessa realidade, irrompida mais tarde.

A tecnologia em tal época estava mui aquém de permiti-lo, mas, ao imaginar o feito, o homem semeia a possibilidade, constrói os caminhos para a realização.

A imaginação é mais que um instrumento de criação. É a raiz deles. Como dissera o sábio "nada pode ser criado sem antes ser teorizado".

Einstein disse :" a imaginação é mais importante que o conhecimento". Ora! aquela produz esse e não ocorre o inverso. Se não contássemos, nós humanos, com a imaginação, como produziriamos conhecimento ?

Afinal, nosso saber origina-se da manifestação de nosso pensar acerca dalgum desejo de realização. Quando nos damos a efetivar um ato, temos de ter antes uma intenção de resultado. Isso é praticar uma idéia. Idéia já existente, na imaginação.

Poderiamos imaginar o universo huumano como a junção de dois mundos: Um material, físico e outro , etéreo, espíritico, de idéias. Porém, o mundo espíritico é a base do material. Nada há no segundo sem que haja a sua base no primeiro.

A nossa mente e nosso cérebro são dois pólos da linha que unifica a porção individual desse universo.

Imaginar é pois vasculhar o mundo das possibilidades de realidades para criar o conhecimento capaz de faze-la emergir, irromper no mundo físico.

De fato, Einstein tem razão: O conheciemnto não se mantém por si mesmo, não se auto-cria, surge da imaginação. É menos importante do que essa.

Roni Muniz
Enviado por Roni Muniz em 07/09/2006
Reeditado em 27/09/2011
Código do texto: T234752
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