Valeu Vida!

Sou dona das minhas verdades escrevo o que bem quero

Sai o que tenho dentro o que vejo fora

O que acumulo, coisas velhas remoídas

Repensadas, às vezes, nem bem compreendidas.

Assim, vou me expondo e me procurando

Cada vez mais soltando os freios

Em alguma descida me esbarro

De algumas saio ferida

E peguei o gosto pelo vento.

Coloco as asas, rodas e canto à vida

As marcas olho, e digo:

Valeu vida!

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HLuna

Escrevo o que penso, o que sinto,

eu falo a verdde - não minto,

exponho as minhas feridas(essas que ganhei na vida)

aos olhos de quem quiser ver.

Não tenho vergonha. Por quê?

Elas são minhas medalhas,

as que ganhei nas batalhas

lutando pra sobreviver.

Coloco as asas de anjo

e solto, livre, o meu canto

bem depressa, sem demora,

porque a hora é este agora.

jullia
Enviado por jullia em 02/07/2010
Reeditado em 04/07/2010
Código do texto: T2354086