Ode as prostitutas
Esses corpos assim nus
Revelam os seres crus
De alma exposta, entregue
Que o destino lhes carregue
Ganham assim a vida
Estrada tortuosa e sofrida
Também podem ser felizes
Pois não negam suas raízes
São o eu verdadeiro
Com seu espírito hospitaleiro
Lutam por uma liberdade
Mostram sempre sua verdade
Um lugar de destaque merece
Descanso ao corpo que padece
Vivem tudo de mais profundo
Merecem os aplausos do mundo