Poliamor
Que o amor me conceda a liberdade
Sem me exigir jamais exclusividade
Ambos com o direito de sempre ir e vir
Conhecendo da vida o que de melhor existir
Sem a intimidade excessiva que leva ao fracasso
Nenhum controlando do outro nenhum passo
Pois tem a certeza que a conquista foi verdadeira
Que nada apaga a chama daquela fogueira
Tendo um coração que abriga muitos vizinhos
Nele cabe como num ninho vários passarinhos
Mas cada um tem seu lugar único e singular
Onde construiu seu infinito particular
Assim o tempo jamais apagará
E para o resto da vida conservara
O que de verdade conquistou naquela alma
Um sentimento sem guerras, que traz calma
Que ele faça a paz dentro de mim
Para que essa história nunca tenha fim
Gozemos dos prazeres juntos ou separados
Regressando para depois dormir abraçados
Sussurrando um no ouvido de outro as histórias
Que ficarão guardadas em nossas memórias
Construindo juntos as páginas de nosso livro
Mostrando ao mundo o sentimento que mantemos vivo