Adeus fantasmas

Não entendo por quê, vez por outra, deparo-me com fantasmas
Quantas vezes terei que pedir, para que desistam de querer me assombrar
Sou um ser sensível sim, muito
Escrevo sobre a noite, escrevo sobre o dia, até mesmo sobre o infinito...
Minhas palavras são vivas, vida
Com um único verso, posso levar-te do céu ao inferno
Sou gente, mas antes, sou alguém que consegue derramar emoções em versos
Muitos me chamam de poetisa, será? Talvez!
Não tenho esta pretensão e também não me importa
Só sei que, nos meus versos, vivo o possível e o impossível se quiser e tiver vontade
Minha alma é livre e ama voar... Portanto, deixem-me viver em paz
É incrível como quem está quieto sempre incomoda
Não propago, mas sei do meu valor
E isso incomoda gente pequena
Mas eu sei o que querem de mim
Que eu ignore a minha luz, tornando-me uma idiota como tal
Eu não sei fingir, sou real, odeio máscaras
Os fantasmas é que nada são
Denominaram-me de poetisa, então neste texto serei
Poetizarei em prosa ou em verso um único verso e direi:
- Vocês são ridículos, esqueçam-se de mim
A poetisa se cansou e ordena que todos retornem à sua insignificância
Adeus fantasmas, afoguem-se no seu nada, e fim
Luamor
Enviado por Luamor em 03/08/2010
Reeditado em 02/03/2021
Código do texto: T2416978
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