Quem sou? Sou...
Um vestido velho , desbotado , amarrotado
Que serviu de proteção, que serviu ao sonho;
Um tempo presente repleto do passado, mas
Que ainda quer um futuro pleno, sem ranço.
Sou as águas, hoje turvadas seguindo seu curso,
Molhando raízes, dessedentando passantes
Desejosos de um copo límpido,
transbordante...molhado!...
Sou a noite com lua clara, inspiradora e sensual
Sou a noite também escura, sem visibilidade,
Que afasta a luz, que afugenta o negror e, seduz
Com a harmonia das estrelas, do universo todo;
Sou a riqueza e a pobreza juntas, de mãos dada;
Sou a solidão, a multidão isolada em caminhada
Numa jornada pelo crescimento, e pela razão...
Sou também a imagem da mensagem do amor...
Estou em pé, apesar dos sapatos apertados no pé.
Sou o lado oposto, o direito, o pré-conceito
E meu preceito não prevê aborto que aborta a vida.
O meu avesso parece direito, às vezes esquecido;
Sou o que sou sem pôr nem tirar. Sou vida, sou lida
Sou flor, espinho, estrada...longa, insone e curta...
Sou humana e desumana, amo e odeio, rio
Como um rio que chora e transborda pelo leito...
Sou amarga...sou doce...alegre e triste; sou respeito,
Sou eu...Sou assim, gesticuladora, faladora, intensa
Sou crítica, analítica, receptiva, sou odiada por uns
Amada por outros...Sou generosa, sou egoísta
Sou mesquinha, sou avara, orgulhosa e amorosa...
Odiosa... Caprichosa...mas não rancorosa...Sou
Meu eu mais profundo, onde me afundo em dor
E a dor que se refugia da dor do silêncioso ser.
Um vestido velho , desbotado , amarrotado
Que serviu de proteção, que serviu ao sonho;
Um tempo presente repleto do passado, mas
Que ainda quer um futuro pleno, sem ranço.
Sou as águas, hoje turvadas seguindo seu curso,
Molhando raízes, dessedentando passantes
Desejosos de um copo límpido,
transbordante...molhado!...
Sou a noite com lua clara, inspiradora e sensual
Sou a noite também escura, sem visibilidade,
Que afasta a luz, que afugenta o negror e, seduz
Com a harmonia das estrelas, do universo todo;
Sou a riqueza e a pobreza juntas, de mãos dada;
Sou a solidão, a multidão isolada em caminhada
Numa jornada pelo crescimento, e pela razão...
Sou também a imagem da mensagem do amor...
Estou em pé, apesar dos sapatos apertados no pé.
Sou o lado oposto, o direito, o pré-conceito
E meu preceito não prevê aborto que aborta a vida.
O meu avesso parece direito, às vezes esquecido;
Sou o que sou sem pôr nem tirar. Sou vida, sou lida
Sou flor, espinho, estrada...longa, insone e curta...
Sou humana e desumana, amo e odeio, rio
Como um rio que chora e transborda pelo leito...
Sou amarga...sou doce...alegre e triste; sou respeito,
Sou eu...Sou assim, gesticuladora, faladora, intensa
Sou crítica, analítica, receptiva, sou odiada por uns
Amada por outros...Sou generosa, sou egoísta
Sou mesquinha, sou avara, orgulhosa e amorosa...
Odiosa... Caprichosa...mas não rancorosa...Sou
Meu eu mais profundo, onde me afundo em dor
E a dor que se refugia da dor do silêncioso ser.