Poeta Cozinheira



Não que ela fique mais feia
À medida que empobreço
Essa rápida poesia que faço
Só pra me manter na teia
Embora de raízes fundas
Solto ela sem precisão
Bem distante da perfeição
E com sortes infecundas
Diante da realidade
Eu me curvo a aceitação:
Entram os pratos e o fogão
Sai o poeta - de atividade

Talvez um dia eu volte
só pra dar continuação... Beijo