“A Renuncia”

Lamento no mais intimo silencio,

Momento efêmero, que mais parece

Eterno amargor de um instante só meu!

Por mais crucial o momento, choro calado,

Sem alardear o pranto insistente do instante,

Ai que dor, a partida! A lassidão dos músculos

Que se alongam num murmúrio tácito, por

Mais reclamada a renuncia se faz assim o momento

Inevitável. Torna-se nobre o Homem por suas

Lagrimam, que o demonstra humilde em atitude

Para aprender a amar. Só a dor tem o poder

De escolar o aluno em um mundo aonde a

Renuncia às vezes é a mais nobre atitude

Do ser.

Joel Costadelli
Enviado por Joel Costadelli em 01/11/2010
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