Lastimo os que atribuem grandes apegos à carne. Porém, todo Ser é livre para buscar o que almeja. Só não queira me adentrar com falsas aparências.
Se o teu mergulho é raso, o meu eu lanço com toda coragem na profundidade de Minh’ alma.
Provo do frio e do quente com a mesma intensidade. Não quero o lado morno da história. Sou VIDA de corpo e alma.
Sei viver, chorar, cativar, tentar, errar, cair, levantar, aprender e AMAR com toda a força que nasce do meu coração.
Jamais farei parte dessa sociedade pobre de espírito... Que edifica a beleza externa e se esquece de alimentar a verdadeira chama da vida.
Quero e posso ter contato com o que oferece luz, calor e sabedoria a minha essência.
Quem deseja vagar no vazio, que faça bom proveito da carne que é corroída pelo tempo.
Eu não sinto tesão por embalagens ornamentadas por fora e sem nenhum conteúdo por dentro.
Meu encanto e fogo nascem dos olhos em que encontro a sensibilidade da alma. Não por esses disfarces musculosos e adornados, que perambulam perdidos nas ruas em busca dessa felicidade ilusória que a sociedade aplaude.
Didinha Albuquerque
Enviado por Didinha Albuquerque em 14/11/2010
Reeditado em 18/11/2010
Código do texto: T2615136
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