Em quem pensarei?

Não ouço a voz,

a voz do seu coração,

tenho medo de sofrer

tão grande desilusão.

Neste estreito caminho,

sanciono meu regaço,

comprimo este este límpido espaço

se ausentando da sua brisa.

Construo assim meu próprio coração,

gelado pelos tributos pagos diante

da sua linha de amor e força

da justificada razão.

Em quem pensarei?

em quem poderei confiar?

não consigo reter mais a verdade,

pois o estado líquido da vida

se consiste em desistir desta

garantida felicidade.

Sombrios desejos e segredos

contam o digno sucesso da alma,

acorda sua vida destruída trazendo

para si a esperança de vver uma felicidade

mais justa neste mundo de informalidades.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 03/01/2011
Reeditado em 03/01/2011
Código do texto: T2706869
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