Guardas noturnos

Ao cair da noite o mundo se revela,

e juntamente com seus amargurados poderes

Suas fontes inatas do desejo humano não venera,

Tudo se respalda diante das faces dela.

Sustentada com as espigas de gelo

Aspiradas pelos escarros do desejo,

Deliberados diante do musgo suposto,

Que relaciona o regido encosto.

Zumbis apresentam-se no caminho

O mundo em guerra se desfaz no seu ninho,

Estrelas cadentes sobre caem na cabeça,

E o tempo define o momento que o mundo desfaleçerá.

Guardas noturnos regem as várzeas

Ostentando seus decretos desenvolvidos,

Derramando sangue ao vento perante

As desordens descumpridas pelo inimigo.

Isso escurece a gerida couraça

Dramaturgias que aqui não passa,

Só o tempo dirá a quem devemos acreditar,

Não retendo a noite como brilho da vida

Que o tempo a si mesmo disfarça.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 08/01/2011
Reeditado em 08/01/2011
Código do texto: T2716730
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