De corpo e alma

Amei-te de corpo e alma, entreguei-me a ti toda confiante, pois tu havias feito sara todas as feridas que existiam abertas em mim, tirou toda a dor e sofrimento, por isso confiei de olhos fechados, e de corpo e alma, eu te amei.

Agora entendo você sabia que se eu não superasse as dores de antes, não resistiria as tu preparavas para mim, e olha que você caprichou.

Palavras não aliviam dor, não restaura um coração ferido, eu não vou te perdoar, e não há nada nesse mundo que me faça sonhar, acreditar ou a amar novamente, esta é uma decisão tomada após conhecer você; suas mãos esse corpo não vão mais acariciar, digo isso mais ainda tenho medo, pois ainda te amo, e não sei se vou conseguir disfarçar, tenho medo porque você ver além de mim, me pergunto á todo instante porque penso em você, porque não consigo me esconder de você, porque você ver através de mim.

Há um caminho, uma estada escura e longa, será esse o caminho certo, será a escolha certa? Meu Deus, como buscar as repostas em um mundo do qual eu tanto tenho medo de enfrentar. Tento fugir do mundo para assim fugir também de você, e me pergunto, quantas vezes e preciso errar para se aprender.

A emoção te busca incansavelmente e a razão te expulsa; aproximo-me de um caminho que logo se divide em dois, por onde seguir? Parte de mim quer seguir em frente à outra quer ficar, e a dúvida me faz permanecer parada, e enquanto isso todos passam por mim, fazem suas escolhas sem medo, inclusive você, que mesmo em seu caminho olha para trás e diz: espera-me que sempre voltarei pra você; e o pior é que a parte que quer ficar faz questão de te escutar, enquanto a outra parte tenta arrastá-la, sem sequer mover do lugar. Há meu Deus o que fazer?

Daiane Garcia *eumesma

20 de setembro de 2010

Daiane Garcia
Enviado por Daiane Garcia em 28/01/2011
Código do texto: T2758370