O que é o amor?

O amor! Perguntam-me sempre o que é e pedem para eu verbalizar?

Eu digo que o amor é um pouco do ser diante do estar...

Descrever o amor com palavras é como sorrir para o espelho, sempre te devolve algo diferente daquilo que realmente está dentro de você, até porque na frente dele...

Todos se acham bonitos, lindos e maravilhosos, o amor é como a impressão digital...

Cada um se olha de um jeito único. O amor está nesta diferença do que sentimos uns pelos outros...

O amor é indefinido é como ver o céu...

É como ser um anjo e um demônio unidos sem criticar suas diferenças..

Um jaz no outro aquilo que revive em si!

O que seria da vida, sem o caos? Para ajustarmos as diferenças!?

Assim são as crenças, e as descrenças!

Todos os levam ao mesmo Deus... Lavamos nossa alma quando choramos...Mas, nunca trazemos de volta aquele ser que literalmente... Amamos como lágrimas caídas!!!!

Que depois de recém-saídas não mais voltam pra encher o poço de nosso sentimento ferido.

E que por um infinitesimal momento partiu diante de nossos olhos burlados, Pela morte... Não tem como vigiar! Mesmo se os trancarmos à sete chaves! O invisível rouba-nos seis... E tudo fica em sua mão...

Assim como o amor ama, o desamor dizima

A quem reclamar? Aceitar? Onde todos vão parar?

Onde está o reverso desta medalha ganha em migalhas e rotinas,

Que fazem “Esbranquiçar “ nossos cabelos, enrugar nossa pele...

E diminuir as batidas de nossos corações abatidos sem respostas, sem voltas! Onde está o amor que somamos? Que fermentamos, e de repente vem o mal fazendo pouco de nossa felicidade, chega voraz! Faminto e num único piscar de olhos nos afugenta a quem amamos???

A canção voa pelos nossos ouvidos e viajamos

Pela asa do amor que faz viajar nosso ser... Por lugares em cujos cálices....Sorvemos... Tais quais as borboletas, essências divinas que só o licor da saudade em sua alquimia feita de matéria almiscarada, fecunda terrenos mortos em pássaros libertos.