Respostas para as coisas da vida.

Ávido por achar certas respostas para as coisas da vida, me pego mais uma vez pensando. Será que realmente estas respostas existem pelo simples fato de haver perguntas?

O ser humano é algo complicado.

Afinal que motivação leva uma pessoa a continua seguindo sua existência?

Cultura? Aprendizagem?

O que há de errado com nossas cabeças? O que difere a nossa raça dos outros animais?

Diferente deles, não só usamos os sons para comunicação como podemos juntar fonemas para formar palavras novas e agrega-las na formação de frases lógicas que possam ser entendidas por outra pessoa. Usamos nossa fala como comunicação universal, já que podemos aprender outros idiomas, dialetos.

Dizem também que o que nos torna diferente é a capacidade de fazer previsões e planos para o futuro. Tentar antecipar coisas que ainda não aconteceram. Somos os únicos que usam de emoção. A mesma que faz com que soframos para tomar decisões racionais.

Somos os únicos que tem medo de ser feliz.

Animais metidos a besta. Isso sim.

Julgamos no direito de nos achar intelectualmente sofisticados, de nos achar diferentes dos demais. Regamos nosso ego com falsas ilusões. Somos capazes de enganar a nós próprios.

Animais plásticos, montáveis e desarmáveis, descartáveis, frívolos, isso sim..

Postos de lado por outro alguém, sentimos dor. Pensamos.

Renunciamos a novas chances de chegar a felicidade. A verdadeira felicidade. Não a felicidade falsa que achamos que sentimos como quando queremos mostrar a alguém que estamos nivelados financeiramente, amorosamente ou sei lá mais o que.

Para que?

Isso nos faz pensar que somos diferentes. Somos livres para pensar, não é mesmo?

Passamos um longo tempo engendrando, fixando os alicerces e construindo nossas vidas, mas esquecemos de algo importante. Das portas e das janelas, de onde podemos ver vários horizontes. Ficamos lacrados em um lugar fechado. Uma vez lá dentro, permanecemos com a última visão lá de fora. Em nossas cabeças, sempre estarão imagens de um dia tempestuoso, sem saber que no mesmo instante um lindo e maravilhoso dia de sol alastra tamanha beleza.

O mundo é um livro aberto, mas de nada adianta, para nada serve para pessoas que não querem enxergar – diz um poeta.

Não nos damos o direito de apreender isso para ser feliz. Apegamos-nos a sofrimentos passados, por esta causa ficamos pesados e lentos não alcançando assim, um propósito maior.

E ainda achamos que somos bons por nos proteger. Mas que proteção é essa?

Até vejo, cada um de nós, em nosso interior, felizes por usar roupas engraçadas, capas, botas e por batermos no peito com toda força nos gabando por nada atingir nosso coração. E, no entanto, no mesmo instante estamos infelizes. Com o coração em prantos. Mas esta imagem não passamos para ninguém, não é? Sejamos honestos. Mesmo sabendo que esta é a outra face da moeda, a qual todos conhecemos instintivamente.

Isso é ser diferente. Isso é ser humano. Um autômato de erros.

Com medo reagimos ao medo. Tornamos-nos frios, repugnantes, violentos e arrogantes.

E o medo nos manipula. Vivemos com ele e nos acostumamos. São nossos companheiros agora. Companheiros de jornada ou até mais que isso. É o que nos controla. O que dita as regras. Veja se não é verdade. Tudo o que fazemos é por medo de algo.

Medo de ser demitidos, medo da fome, medo da morte, medo de ficarmos sós, medo da solidão, que é bem diferente. E muito outros mais. É o que nos estimula a continuar vivendo. Fugindo.

E simplesmente fechamos os olhos para tudo isso e nos acomodamos, pensando que estamos felizes. Como disse antes. Somos capazes de nos enganar.

Isso torna a nossa raça diferente.

Isso é que nos torna top de linha no segmento da evolução. Superiores, não é? Responda a esta pergunta a si próprio, com a cabeça pendida para baixo, por vergonha.

A felicidade verdadeira está do lado de fora de nossas prisões sem portas ou janela, mas ainda assim, dentro de nós mesmo. Basta realmente querer ver. Mas acho que ainda não somos capazes disso. Ora! Vamos lutar por uma vida melhor. Sem disputas, sem dúvidas, sem discórdia, sem racismo, sem inveja e o mais importante, sem medo. Vamos achar outro propelente.

Assim estaremos aos poucos rompendo as barreiras que nos prendem.

Não somos “animais racionais”?

Então, o que estamos esperando?

Vá em frente.

SEJA FELIZ!

Duke Webwriter
Enviado por Duke Webwriter em 03/11/2006
Reeditado em 09/02/2012
Código do texto: T280913
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