Como aprendemos sem consciência.

Aprendizados espetaculares que a vida nos dá, porém, ratificamos: Nada, realmente nada sabemos de nada, esta é a grande verdade humana, diante da grandeza universal macro-microcosmicamente falando.

Se as crianças são tão inocentes assim como dizemos, por que elas disputam espaços com seus próprios irmãos biológicos. Aí afirmamos que elas não sabem o que fazem, mas depois de adultas continuam com as mesmas ou mais acirradas atitudes. (Atitudes inatas do inconsciente de vidas passadas?).

Por quê?

Com isto tudo, queremos dizer que, nada sabemos da vida, apenas passamos por aqui, e se quisermos nos aprimorar nesta sabedoria, teremos de meditar muito sobre este assunto.

Quando as chamamos de inocentes é porque sua defesa ainda inexiste diante dos problemas da vida.

Porém, como estamos pensando em tese reencarnatória desde o início destas escritas, entendemos que elas, as crianças estão dentro de uma redoma escolar, ou incubada num reformatório interno, como se fora num casulo preparatório. Acontece que, na eternidade ficamos nivelados às crianças, tão carentes de apoios psicossomáticos quanto a elas. E muitos adultos se acham os tais, não se apercebendo que suas vidas são demasiadamente efêmeras.

Apesar da nossa esdrúxula comparação, a criança ainda traz em seu âmago a centelha divina do perdão, posto que, mesmo fustigada pelos adultos, jamais guarda rancor, ódio ou sentimentos que os valham. Sem fazermos comparação depreciativa, ela pode ser comparada com o melhor amigo do homem, o cão, que está sempre aos pés de seu dono, ainda que espancado. Pois bem, apenas os traumas prevalecem sobre eles, cujos traumas os acompanham para outras vidas. Como as que trouxeram para esta vida presente. Geralmente são os medos sem causas, infundados, sem a menor explicativa.

Nossos sentimentos comparados aos das crianças perde ao longe, infelizmente fomos contaminados pela maldade maior da concorrência de nossos irmãos, e es-tamos sempre apreensivos para que a nossa palavra prevaleça como a última das verdades, pois, sempre estamos pensando nas com¬petições e vitórias, e jamais admitindo a derrota, aliás, pseudoderrota, posto que, quando o nosso irmão ganha, portanto, sendo vitorioso. Essa vitória é mais nossa quando entendemos o amor ao próximo.

Como bem disse o mestre Jesus: “Aquele que não se tornar como uma criança jamais verá o reino dos céus”. Podemos interpretar essas sábias palavras como sendo o “tratado da felicidade humana”, posto que, em outra passagem bíblica, também falou: “O reino dos céus está dentro de vós”. Ou seja: a felicidade está dentro de cada coração. Posto que o Ser Maior, Deus, não vai morar fora do paraíso, que é o nosso coração. Apesar de tanta conversa, resta o maior exemplo do Mestre: “Aquele que não se tornar como uma criança, jamais entrará no reino dos céus”. Justamente aprovando a sua inocência, mesmo que momentânea, até que se torne adulta.

Luz & Vida

jbcampos
Enviado por jbcampos em 15/03/2011
Reeditado em 07/09/2016
Código do texto: T2850573
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