Soneto ao Apego
Giro pela noite, sozinho
Por ruelas e boates obscuras
Já não tenho medo, nem ninho
A alma já não está mais crua.
O que de ontem tinha pena
Nessa hora é minha cena
Se minha atitude é retina
Minha visão cega, uma sina.
Fato e atos de uma vida nua
Que se desfaz no óbvio sombrio
Me torno seu na cama tua.
Até em sonho, estou no cio
Só na morte encontro ajuda
De semente à muda, enterro o frio.
André Anlub
Site: http://www.poeteideser.blogspot.com/
Meu Livro: Poeteideser (Poeta Hei de Ser)
Contato: andreanlub@hotmail.com