Sonho

O vento em meus cabelos sempre existiu.

O som mecânico de meu coração, adrenalina surgindo.

O espírito livre de ser, o risco aventureiro correndo de frente para a morte.

O espelho da vida se quebra em mil pedaços.

Gotas de chuva fertilizam minhas idéias mais sórdidas, explorar a visão de seres ainda desconhecidos

Diante disso a luz negra me cega.

Já não escuto o meu coração, quanto menos senti-lo, estou perdido em meu sabor, veneno rápido que ampara a minha dor.

Eu nunca tinha alcançado minha loucura a ponto de me embriagar de lucidez, com medo de ficar sóbrio demais pra negar.

Há um susto no degrau do meu subconsciente.

Um mundo perpétuo, escuro e homogêneo.

Desde os primeiros gemidos eu sabia a sobrevivência não seria eterna, faltou fé.

wilsom mel
Enviado por wilsom mel em 22/04/2011
Código do texto: T2923637
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