.equilibrio.
Após um ano sem fazer isto, hoje resolvi pegar o lápis e colocar no papel como estou me sentindo. Costumava escrever sob influências sentimentais, um novo amor ou uma nova decepção. Difíceis foram às vezes em que sentei com o coração “limpo” para escrever.
Parei para pensar a respeito do tão famoso e procurado: equilíbrio. Aquele equilíbrio que está entre a felicidade e a tristeza, que não te faz sofrer por qualquer coisa e nem sorrir por qualquer motivo. Aquele que me faria escrever hoje, sem sofrer influências extremistas.
Muitas pessoas não entendem pelo simples fato de não saberem o que é. É tão difícil sairmos para o mundo e encontrar pessoas equilibradas que se torna quase impossível tomar conhecimento a respeito.
O meu próprio demorou a vir à tona. Precisei chorar, precisei sofrer, precisei me magoar, precisei me machucar, precisei me decepcionar com os outros, mas... o mais forte de todos foi que: eu precisei me decepcionar comigo mesma para aprender que felicidade não está nos extremos do que temos muitos tem como conceito!
Fui forçada a amadurecer, a crescer, a encarar a vida como uma verdadeira mulher. Fui forçada a sorrir enquanto meu coração se desmanchava em lágrimas.
Equilibrei-me em meio dos obstáculos, em cima de um piso oscilante. Eu me equilibrei em meio aos que duvidavam da minha capacidade, aos que não queriam a minha felicidade... aos que torciam contra.
Aqui estou! Eu consegui! Eu vivi! Eu continuarei vivendo, vivendo e sorrindo!
Fui ser feliz, digo, equilibrada... e não volto!