Entre o Julgado e a Beldade

Já partimos antes mesmo da

fumaça encher os pulmões e não

aceito você me deixar aqui

enquanto as promessas queimam

em nossa cama

Teu corpo arde mais que o sol

mas é a única sensação que tenho

dos momentos onde ninguém era ferido

os dias em que achei estar tão certo

me fizeram odiar as palavras que corroem

teu corpo e derramam o copo que alivia

a tristeza em teu olhar

Pensei não ser idiota ao menos uma vez

carregando tantos espinhos em minha mãos

eu sei,que nunca irá mudar mas é dificil correr

entre todos seus defensores que tentam me dizer

que a sua felicidade é infinita e seu sorriso

destrói todas minhas vontades de acreditar ser

amado por todos que me abandonaram

E aqueles de tiram frases de minha boca

sabem que minha lábia já não é mais a mesma

mas quando dizem palavras que afirmam que

um dia direi me recuso a responder apenas me esforço para não sorrir.

Já não vale mais proteger a ti minha eterna vitória

porque o amor que me deu não mais corresponde

a enfrentar aqueles que não tentam entender.

Adeus agora que essa é nossa única saída

espere que as chamas vão incendiar todos

os caminhos que ligam as nações covardes

isso só fará perceber que suas válidas obras

são fracas ao toque de seu olhar

e acreditar que a água poderá ajudar combater

suas vontades já não é algo sensato,por que isso

fará perceber que seus lindos arranha-céus são feitos

de areia creio eu.

Bruno Barroca
Enviado por Bruno Barroca em 21/11/2006
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