Ateu... Continuação



...
É maravilhoso que o pensamento seja livre e a expressão deste mesmo pensamento também seja livre. Mas ... pense no meu: nunca houve o nada absoluto, por isto do nada absoluto, nada foi criado.
 
Poderia também pensar:
Uma falácia mental leva a outra, e elas todas nos levam a um círculo fechado de recursividades causais infinitas, como: se o todo existe algo deve tê-lo criado, esse criador, ou “creador”, é deus. Aí cabe outra pergunta, quem criou este deus? Um novo Deus talvez, e jamais pararíamos nesta recursividade causal. Há! Sempre posso afirmar que deus sempre existiu. Mas isto é uma definição de crença pessoal. Se do nada criou-se algo, posso perguntar que do mesmo nada, deus também teve de ser criado, ou o que para este estupido que vos escreve, que o nada absoluto nunca existiu, e se vocês podem interromper a cadeia causal no deus de vocês, eu posso interromper minha recorrência causal na própria imanência da natureza, ela de alguma forma sempre existiu. Antes do big-bang existia algo de imanente e que deu origem ao próprio big-bang, e talvez a inúmeros outros big-bangs, nos levando a uma excêntrica existência de multiversos... Não preciso de novo de deus algum...
 
Poderia continuar discorrendo do porque não creio em deus, mas respeito e creio na capacidade mental daqueles que, mais inteligentes do que eu, conseguem ver sua existência.

Arlindo Tavares
Enviado por Arlindo Tavares em 28/05/2011
Código do texto: T3000007
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.