ESSE REINO EU QUERIA PRA GENTE

Serenamente dormi

E de repente me vi,

Num lugar, longe daqui.

Tudo muito diferente,

Muita gente decente,

A alegria reinava.

Um rei governava,

A princesa amava...

Perdidamente.

O príncipe a encantava,

O povo vibrava,

E a vida se dava.

Os súditos contentes,

Viviam felizes

Não existia deslizes.

Dentro e fora dos muros

Daquele belo castelo,

Não havia flagelo.

Mas muita fartura,

Nenhuma agrura,

Só havia ternura.

As crianças brincavam,

Viviam sua infância,

Não trabalhavam.

O verde prevalecia,

A floresta era respeitada,

Não havia queimadas.

Muito menos derrubadas!

As árvores cresciam,

Todos cuidavam.

A terra era fértil,

Não havia veneno

Muito menos remédios.

Os campos extensos

Eram propensos,

Para plantar.

Toda profissão,

Era respeitada

E bem remunerada.

Não havia corrupção,

Por que todo ladrão,

Sofria punição.

Lá, não existia pizza,

Não gostavam disso,

Pois cheirava a enguiço.

A rainha cuidava do social,

Podia ser rico ou pobre,

A atenção era igual.

Todos sabiam ler e escrever,

E iam para as universidades,

Respeitando as idades.

Ninguém era ignorante,

Muito pelo contrário

Todo cidadão, era brilhante.

A cultura era valorizada,

Todos tinham acesso,

E ajudavam nesse processo.

Não havia coitados

Eram respeitados,

E se davam bem!

Lá, as coisas funcionavam,

Desde saúde, segurança, educação...

Não havia falcatruas, não!

O reino não era dividido em dois,

Todos partilhavam da mesma opinião,

Fazendo o bem pra eles e pra nação.

É, sonhar ainda pode, pois não pagamos imposto por isso. Na poesia falo num reino, afinal de contas, isso é um sonho, beirando o romantismo e as estórias de fadas. Enfim, um sonho que dispensa a falsa democracia e penetra num reino encantado.

Vera Jacobina
Enviado por Vera Jacobina em 15/06/2011
Reeditado em 16/06/2011
Código do texto: T3036015