Sexta-feira a noite

São Paulo em uma sexta-feira a noite é diferente, a hora em que o ser se dá o direito de ser humano. As máscaras são substituídas, a roupa social é trocada pela face que se deseja mostrar à sociedade.

Os amigos se reúnem em numerosos grupos que, individualmente, bebem, riem, são e estão. Aquele e naquele momento, nada mais. Pontos derivados de uma curva da vida, integral de um dia. Uma cena muito curiosa de tão banal. Maravilhosa de tão única.

É abraçada pela lua que a cidade gira, iluminada por um brilho que é mais quente que o sol nos braços dos casais que desfrutam o desfrutar, seja em um bar ou em um quarto. Rodeados por amigos em uma janta de aniversário ou a dois em um vinho com romance.

A cidade que nunca dorme acorda para um final de semana para descanso. Período em que todos aproveitam para dançar, conversar, brindar, jogar, ser e estar. Independente de quem são na segunda-feira.