Delírio
Frio, meu corpo suado, em delírios, fantasmas surgindo, grita saudade.
Minha pele arde, o frio me queima, e a noite me consome.
O lençol encharcado, luzes, faíscas; frio...
Tenho medo das vozes, medo da noite, medo de dormir!
Tenho medo dos meus pensamentos, medo de mim
Em delírios soluço, enquanto o corpo geme,
Que saudade dolorida, minha mente alucina
Parece que estou dentro do fogo, ou seria no centro de um iceberg
Eles pulam danças, gritam e sorri; demente alucinação.
Eu grito a minha dor, minha saudade,
Eles rir e zombam de mim, irônicos.
Onde eu estou? Longe... Em um sonho infernal, acordada!
28 de julho de 2011
Daiane Garcia *eumesma