Só se toca algo que existe!

Nessa ausência tão presente

Em mim

No estalo rouco da porta

Fecha-se um ciclo

Fase nova, novos rumos

Passeio vagueio

Sem perceber

Antigas pegadas

Olho e percebo que além do tempo

Gosto de tempestades

Furacões

Tsunamis

Os vôos livres de andorinhas e pardais me entediam

Quero voar com as águias

E, talvez ver

A luz do luar

Quero tocar o subsolo

Rever antigas feridas

Tocar seu coração?

Não mais

Percebo,

Revejo

Que só se toca

Algo

Existente...

Maria Aparecida A da Silva
Enviado por Maria Aparecida A da Silva em 14/08/2011
Reeditado em 22/08/2011
Código do texto: T3160402
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