Somos poetas ou ratos? Aos verdadeiros poetas . Por favor nao fiquem de fora...

Odeio descasos, hoje nem vós, quereis saber

Não é teu problema, leriam se fosse sobre o amor

Sobre o mal dizer de uns para outros e quem sabe

Se fosse acerca da inveja, do idiota e do burro...

Não quero comentários não, sou alma livre

Nem mesmo quero bajulações, não gosto

Que me massageiem o meu ego, odeio isso

Mas bem pior é ver o descaso da injustiça...

Ver que não se emocionam mais com as crianças

Nem mesmo com a fome e a sede do mundo

Nem com o desrespeito da nossa sociedade

Já basta o mau governo dos nossos governantes...

Podem me dizer e muito bem: Não é meu problema

Estão certinhos mesmo, não é não, mas e amanhã?

Amanhã naquele lugar de África podem estar teus netos

E eu sempre quero vos ver a ficar insensíveis e de fora...

Oh! Gente amiga e poetas vós sois a voz dos inocentes

Vós tendes a liberdade de escrever, fazer justiça, bagunça

Gerar conflitos de opinião, mas façam alguma coisa, raios!

Vamos todos fazer a diferença e nossa parte e escrever

Até pode estar uma porcaria de poema, mas dentro de mim existe uma tristeza tão grande, que todos já deram por ela que eu ando revoltada, mas não me sai da cabeça aquelas crianças a morrer a fome e seus rostos tristes. Coloquei este poema que vos vou passar aqui e ninguém leu, apenas aconteceu isso num determinado site. Este poema em cima é reflexo da minha revolta. Somos poetas, embaixadores da paz e da fraternidade.

Que tal também fazer uma ciranda sobre as crianças de África e enviar boas energias a todas elas?

Tuas lágrimas criança Africana

No rosto triste de uma criança negra

Vejo todas aquelas lágrimas correndo

Pela fome, pela sede, pelos descasos

Dos países ricos e altruístas demais...

Toneladas de desperdícios, ainda existem

Onde está o auxilio, a nossa fraternidade?

Deixar milhares de crianças morrerem à fome

Quando se gastam disparates de rios de dinheiro...

Dinheiro para fomentar, promover as ditas, guerras

Na ganância, vaidade e na prepotência de governantes

Mal esclarecidos, os filhos do diabo, malditos sejais...

E estas crianças de África, estão todas morrendo

E eu sou impotente, tu és impotente, ele é impotente

Mas e se fosse teus filhos? Como te sentirias tu, ali...

Betimartins