O pesadelo foi acordar...
A bruma suave e macia de uma manhã da primavera veio a me despertar.
Despertei de um sonho do qual jamais quis acordar,
Tive em meus braços uma linda princesa!
Destas que só estão presentes em contos de fadas.
Cuja perfeição torna difícil uma descrição:
Ao fitar seus olhos penetrantes
Senti uma arrebatadora paixão
Explodir qual um vulcão.
Em seus cabelos, negros como são os pelos de uma pantera,
Fiz deslizar as minhas mãos incrédulas,
Até alcançar a sua nuca
Que exalava um inebriante aroma de flores matinais.
Ainda suavemente, deslizei a mão,
Quando toquei seus seios que,
Como pêssegos silvestres
Estavam macios e eriçados,
Parecendo convidar meus lábios a tocá-los.
Beijei-os vagarosamente deslizando
Por seu ventre que, como mar, se agitava suave e
Docemente ao sabor do vento da minha respiração, mas,
Rapidamente agitou-se, qual mar revolto em noite de tempestade,
À medida que aproximei do seu monte de Vênus.
A esta altura não havia distinção entre o som e
Frequência da minha respiração com a dela.
O calor percorria todo o meu corpo
Já em equilíbrio térmico deixava gotículas de suor
Brotarem por todos os poros.
Toquei por entre seus pelos,
Em um gesto tão espontâneo e voluntário,
Que nada pareceu censurar.
A esta altura a umidade já era sentida e então...
O pesadelo foi acordar....