Já não se encontra em categoria...

Peguei papel e caneta, já há muito não sabia onde encontrar uma folha decente para uma carta, ainda que essas palavras aqui sejam mais um espécie de confissão...

E parei por aí (aqui), por alguns instantes. E depois de muito pensar, colocar as tantas ideias em uma sequência lógica, ou não, resolvo sim, escrever sobre o contexto que agora me cerca.

É sexta, mas podia ser terça ou domingo, tanto faz, tanto tem feito. Numa brusca revirada, assumo posições impulsivas, alógicas, impensadas. E tento me conter, me distrair, me olhar frente ao espelho e tentar perceber quem é que está daqui desse lado e ainda não sabe quem é, e o pode fazer em questão de segundos.

Uma pausa. E me distraio com o bom dia que não era seu. Com o sorriso que você não deu e com o olhar que você desviou (queria eu que propositadamente, quiçá...).

É que eu sempre quis, realmente, não ligar, não procurar, não precisar e me prender ao chão, fincar raízes. Queria poder esperar pelo inesperado e não me assustar com o temido. E ser forte o suficiente como sou em dias remotos.