Abraçar a minha Cruz..

Tendo em vista a escolha que há muito tempo nós vemos acontecer e que a Bíblia nos relata com belíssimo esmero da verdade, entre o Cristo verdadeiro e Barrabas, é notório que a dor do mestre se estende não pelo fato de terem soltado um bandido e sim por que aprisionaram dentro de si a convicção de estarem completamente corretos.

A dor maior do coração do mestre se estende não pelo fato da libertação de um assassino e sim porque ali se revelava ainda a plena incapacidade que tantos viviam de não poderem ver a verdade, ou seja, ver ele como o único Senhor e salvador.

O que podemos trazer para a nossa realidade de hoje é o simples fato de nos prender em convicções que vamos construindo durante o nosso tempo de aprendizado e não nos deixamos ser guiados pela voz do criador.

Jesus vem para nós como aquele que quebra as leis que são associadas como rochas invioláveis por julgamentos que nos foram impostos. Amar os inimigos é e sempre coisa de louco, porem se tivermos a capacidade de poder sentir esse verdadeiro amor dentro de nós veremos que as chagas do Senhor não foram vãs e sim que realmente valeram a pena.

O amor supremo revelado através de 5480 golpes que o Senhor levou em seu corpo só vem comprovar que as nossas infantis certezas ainda precisam demais de uma nova estruturação. É preciso olhar para os ensinamentos do Cristo com a totalidade da entrega de nossa vida, a dor suprema não pode e nunca será vã.

É necessário de nós a coragem de ir e vasculhar dentro de nós labirintos enormes e totalmente inabitáveis por absolutamente ninguém, até mesmo nós. É necessário que acordemos e assumamos nossa vida para que outras não a vivam em meu lugar, ai de nós de nos deixamos conduzir por mentes insanas como foi com a multidão a seguir Caifás na condenação de Jesus. E pior ainda nos prenderemos a nós mesmo não dando nunca a oportunidade de Deus se revelar em mim e nem muito menos eu me encontrar com minhas próprias verdades, e ainda não dando a oportunidade do outro que esta a minha volta se achegar nesse celeiro de graça que se torna o nosso coração quando aceitamos a verdadeira Cruz de Cristo como sinal supremo de salvação.

Não desista meu amado irmão de poder lutar para se conhecer e ainda mais não corra nunca da dor do Getsêmani, viva essa dor, ame essa dor, voltar-se para dentro de si próprio não é uma viagem fácil e nem muito breve, é sim uma viagem com um monte de aventuras, lagrimas sorriso e as vezes cansaço, mais Coragem é preciso caminhar sem medo...

Lieser Mendonça
Enviado por Lieser Mendonça em 08/11/2011
Reeditado em 06/06/2014
Código do texto: T3325126
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