Palhaço do futuro tardio...
Sarapinta sorriso galhardio...
Matiza o céu de todas as cores...
E trás vida para onde está vazio...
E colore com cor-de-nuvem todas as dores
E vai voando oh ósculo do futuro...
Adejando beijos onde o fim não tem começo...
Escorrendo em sávias, nécta de amor puro...
Pra alma é alimento, pro ego, adereço!...
E assim vai cantando, feliz e saltitante
O palhaço do amanhã tardio
Levando no ombro um orbe ululante
Levando aos pés tudo que deixou de fazer
Sonhando com um amor passado e sombrio
De um amanhã que nunca vai acontecer...