O perfeito amor expulsa o medo!

No amor não há medo; pelo contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor.

1 João 4:18

Acredito que muitas pessoas ao lerem a primeira frase desse versículo já ficam meio assustadas. No amor não há medo. De cara já vêm as dúvidas. O que sinto é amor? Porque às vezes sinto medo de tanta coisa. Coisas que temo destruírem esse sentimento. Ou temo sofrer. E tanta coisa mais.

Tomando por exemplo o amor de Deus, maior referência desse texto bíblico, podemos imaginar uma série de situações onde é possível sentir medo. Eu amo a Deus, mas temo não conseguir obedecê-lo em tudo. Tá, eu sei que Deus me ama, mas eu não mereço, isso me faz ter medo dele desistir de mim quando eu errar e tornar a errar. Eu amo a Deus, mas sinceramente, tenho medo de confiar toda a minha vida a Ele. E “n” situações onde a gente pode ficar cheio de medo.

Não podemos deixar que o medo nos escravize. Esvazie nossas expectativas. Destrua nossa esperança.

Quando queremos encontrar uma pessoa pra amar ou amamos uma pessoa em especial, os medos tomam dimensões ainda maiores. E esse sentimento pode até impedir que duas pessoas sejam felizes juntas. É muito sério.

Medo de não encontrar. Medo de não conseguir manter. Medo de perder. As pessoas se casam já com medo do respeito, carinho e cumplicidade acabarem logo. Medo de o amor se esfriar e só restarem defeitos e intolerâncias. Medo de ser abandonado. Medo de um ou ambos mudarem muito, e não conseguirem lidar com isso. Medo. E com isso a dúvida: “se estou cheio de medo, que tipo de amor é esse então?” Vamos mais adiante no versículo: “Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor”. Não é preciso se desesperar e logo de cara dizer que o que sente não é amor. Pode ser que falte aperfeiçoá-lo. E isso se faz permanecendo em Deus, conforme os versos 16 e 17 que antecedem nossa referência bíblica.

Se deixarmos esse medo se fortalecer, vira um gigante dentro de nós. E nos domina. Imobiliza-nos, e nos torna covardes. Pessoas covardes desistem. As mais covardes ainda desistem antes de tentar. Quando amamos alguém e desistimos de um relacionamento com essa pessoa por medo, é isso que estamos sendo: covardes. Preste muita atenção agora: to falando de amor viu? Não invente de tomar isso aqui como instruções pra viver sentimentos banais rotulados como amor. Nada a ver.

O perfeito amor expulsa o medo. Note que a palavra usada é expulsa. Em outra tradução é usada a expressão lança fora. Fiquei pensando sobre isso. E compreendi algo. A minha primeira reação ao ler o versículo é supor que quando há medo não é amor. Só que não é essa a verdade revelada aqui. A questão é que não há lugar no amor onde possa PERMANECER o medo. Não que ele não apareça de vez em quando, tentando nos fazer recuar. Vai aparecer sim. A diferença é que quando eu amo eu não aceito o medo. Eu o rejeito. Eu o expulso. Eu o lanço fora. Observe bem. Expulsar ou lançar fora algo é quando vc pega e joga fora. Vc tira de onde não devia estar. Eu posso sim ter medo de todas aquelas coisas das quais falei. Mas não deixarei que elas me dominem. Que elas me impeçam de planejar, sonhar e conquistar. O medo surgirá sempre. O mal jamais desistirá. Tentará sempre destruir minha esperança quantas vezes eu tentar ser feliz. Só que eu aprendi isso: o perfeito amor expulsa o medo.

Paz seja contigo!

Jordana Sousa
Enviado por Jordana Sousa em 21/12/2011
Código do texto: T3400404