Quando tomar a doída decisão, se sentirá um gigante abastado.
E quando não mais tocar o telefone sentira onde fora derrotado.
Quando começar a entregar as coisas sentira em missão cumprida.
Quando virar as costas, verás o vazio.
A beleza se transformará como em piscar de olhos em restos.
Tudo faltará um pouco. Tudo será preto e branco.
Certo é que ninguém estará bem.
Estará tentando, levando.
E era tão fácil dar um passinho a frente do que endurecer na ignorância.
Seria mais fácil que o telefone tocasse.
Que as palavras fossem verdadeiras.
Que houvesse atitudes guerreiras.
Que um se calasse para entender as necessidades do outro e vice versa.
Porém não tão diferente é mudar a página e recomeçar.
Tudo esquecer ou apagar.
 Quem sabe guardar?
Se o telefone tocasse talvez as coisas mudassem.
Talvez!

 
 
 


 
Helisana Rodrigues
Enviado por Helisana Rodrigues em 24/01/2012
Código do texto: T3459760
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