O mundo ilusório da realidade dita pessimista

Todo o mundo é estranho aos meus olhos. Um processo de descobrimento lento, verdadeiramente lento. Quando eu olho a minha volta, eu vejo o estranho, quando eu olho para o meu passado, eu ainda me sinto tentado a pensar que tudo ainda é estranho, ou que eu ainda não decifrei nada daquilo, e que tudo não tenha passado apenas de ilusões. O tempo, como eu entendo, nada mais é que vontade de potência; de viver, de vivenciar. Eu ainda quero me perder muitas e muitas outras vezes, para chegar ao futuro temporal, e pensar novamente: Será que tudo não passou de ilusão?

Ilusão para mim é que eu tenha vivido tudo erradamente, me perdido em minha racionalidade, ou, paixões. Não sei, ainda não posso afirmar nada. Talvez também nunca afirme nada com tanta convicção, aliás, prefiro nem ter essa tal de convicção, um pouco pessimista, mas mais para realista. Eu não quero me perder e perder minha vida, eu quero me perder vivendo, com mil perguntas, com ou sem mil respostas. Eu apenas quero “olhar” para meu futuro ou passado, e tentar outras razões. Sempre haverá mil motivos, mil caminhos, mas poderemos viver apenas um de cada vez, isso me perturba, pois, eu quero viver todos meus sonhos.