Não haikai do sexo

Escrever do sexo, desde a atuação sexual, minhas amigas, meus amigos, recantistas e mais, apenas evidencia (pelo menos parcialmente, parcelarmente) um insucesso.

Desculpem,

mas se narram ou lirizam sobre os sucessos no intercâmbio de sexos (iguais ou diferentes), sempre mudam esses sucessos em factos inferiores, menores do que os sucessos conseguidos, fruídos, satisfeitos.

Continuem a desculpar:

se pretendessem narrar um insucesso na relação sexual como se fosse sucesso nunca dantes superado, que querem que lhes diga, meus amigos, minhas amigas, recantistas, proceder desse jeito apenas a mostra que tentam iludir-se desconseguidamente...

Penso que desfrutar do sexo próprio e dos êxtases sexuais compartilhados sem dúvida deve ser preferido a narrá-los, porque mais do que os narrar com certeza será contar, falar contos...

(Acreditem: digo o que digo desde a minha experiência reiterada. Portanto, façam o favor, não leiam os meus textos eróticos; contam insucessos e insucessos e insucessos... o qual me deixa em péssimo lugar. Obrigado!)