RIQUEZA E POBREZA - REEDITANDO

No mundo em que vivemos as pessoas executam suas atividades sempre pensando nas rendas.

A ambição sempre fez parte da mente humana, de forma que, quanto mais ganho alguém tiver, mais quer aumentar seu capital.

É próprio da natureza humana este procedimento, mas que poderia ser mais sentimental.

Ocorre, que entre milhões de pessoas ricas existem, embora raramente, aqueles que tem bom senso e se esquivam da ambição desenfreada. Eles também pensam nas rendas, entretanto somam ao entendimento a compreensão de que tudo aqui é como um vapor. A própria vida é muito débil, para que alimentem a ilusão da riqueza sem limites.

Os pobres existem para que haja um sentimento naqueles que muito possuem, de ter pelo menos uma misericórdia periódica e se lembrar de atendê-los, mormente no tocante a saciar sua fome, cobrir o seu corpo e calçar os seus pés.

Existe até uma citação bíblica que diz: “Bem aventurado aquele que atende o pobre, pois não verá o dia mau”.

Tudo bem; que cada um procure viver como puder, mas a ambição de querer cada vez mais, sem dispensar algumas migalhas aos menos favorecidos, não deveria fazer parte dos pensamentos equilibrados. Afinal a riqueza é tão perniciosa quanto a pobreza. Havendo um balanceamento, as duas poderiam conviver no coração do homem, trazendo alegria a ambos os possuidores. O rico não seria tão rico e o pobre, nem tão pobre!

Inteligente é aquele que “lança o pão sobre as águas, depois de muitos dias se alimentará dele”

Tenham certeza disso, ó leitores! Lançar o pão sobre as águas é tirar um pouquinho de sua renda e repartir com o necessitado. Não indiscriminadamente, porém com honestidade e sentimento na misericórdia de Deus. LUZIRMIL COIMBRA

Luzirmil

Enviado por Luzirmil em 10/04/2011