Viver propriamente do seu Ser

Nossas vidas estão suscetíveis ao mundo de tal modo que não sabemos mais quem somos, ou se um dia fomos algo, ou se um dia seremos alguém. Buscarei respostas no pluralismo vital pela minha capacidade empírica, não que eu precise viver de certezas, eu quero sanar apenas algumas dúvidas do meu Eu. Enquanto sou um complexo caso existencial perante a simplicidade da vida, eu serei apenas um caso no meio de tantos outros.

Complicamos a vida de tal maneira que ela se torna desconfortante para vivência com nós mesmos, para contanto, que fossemos vistos acompanhados de fantasias, podemos ser algo, mesmo que não sejamos ninguém de valor para o nosso próprio Eu.

Quero viver do que posso ser hoje, contanto que possa ser outrem amanhã e, assim sucessivamente, como que eu nunca tivesse sido alguém, e que eu me renove todos os dias, mas que eu seja Eu, e não uma parte do senso comum.