UMA VIAGEM "FILOSÓFICA"

Todo aquele que se diz "eu me conheço", ignora que ele é parte de um todo em constante transformação. Nada, nunca será igual a antes. o amarelo que vemos agora, não será o mesmo amarelo que veremos logo mais. A alteração de umidade do ar, a luminosidade, o vento, enfim, qualquer, por pequena que seja, alteração interferirá na matiz da cor. Aliás, Monet, com sua série de Ninfeias, buscava exatamente isso: procurava captar a luz/cor em cada momento. De volta ao começo. Todo aquele que se diz auto-conhecer-se, só o poderá assim afirmar se se considerar um a parte, e nem isso poderá afirmá-lo, pois, ainda que se enclausure, ainda assim, estará em contato com o ar, o vento e todos os elementos que compõe a natureza, então, dela sofrerá influência. Moral da história: não há escapatória: todo ser deste planeta, com ele estabelece relações, ainda que não perceba, e por isso, dele está impregnado, é parte deste todo; é quântico. Então, e por fim, toda vez que pensares dizer "eu me conheço", por que não dizes "estou me conhecendo", não seria legal?