''Vida Triste''

“Vida Triste”

(Belchior Contins)

Choro o pranto da morte.

Minha vida está triste, nevoenta, não a queria assim, mas tenho que vivê-la, suporta-la.

Darei pausa aos sentimentos agora.

Ficarei só, só como a lua.

Não aspiro mais beijos nem desejos.

Caí na lama do desprezo e da conspiração.

Lamentos murmurem jantes saem dos meus lábios trêmulos, penso porque tanta dor?

Um tormento abrangente enlaça todo o meu corpo e meu semblante agora é pálido qual a um cadáver.

Dias amargurados eu vivo sou como um barco sem leme vagando em mar revolto.

Meus sonhos estão fadigados, mas não mortos, perdi o mais importante na minha vida, mas não estou vencido, sou forte!

Aguçarei meus sentidos e minhas virtudes e alçarei vôo em busca da felicidade e do amor.

Belchior Contins
Enviado por Belchior Contins em 03/02/2007
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