“Olha, teu gosto musical é muito bom, hen?”
E foi assim que começou algo do qual ainda me questiono o que exatamente seja, mas diante da benevolência que tem aparentado, eu engulo minha curiosidade dessa vez, procurando não me preocupar com nada.
Era como se fossemos amigos de infância, que compartilharam as mesmas coisas, e que o tempo afastou, mas tratou de juntar novamente, talvez até mesmo com um propósito. Consigo escutar a voz rouca e estrondosa do tempo dando uma risada a lá Papai-Noel e em seguida dizendo: Essas crianças farão história.
Talvez seja apenas mais uma ilusão boba (que inspira pseudo-escritoras), porque, afinal, só começamos a conversar há cerca de uma semana, mas porra... Algo me diz que não é só isso, há de ter um algo mais. Pode ser que esteja errada e tenha feito mais um texto sobre um alguém que passou na calçada e me encantou, mas quem se importa, não é mesmo?