Como seria bom...
Como seria bom se pudesse transformar em verdadeiro tudo aquilo que entendo como de valor positivo. Infelizmente não percebo nenhuma relação de fato e de veracidade entre valores e verdades. Valores são pessoais, derivam de cultura, princípios e da subjetividade de meus seres, eu valorizo como positivo tudo aquilo que gosto, que entendo ser digno. Valores parecem ser envoltos em um éter de princípios humanos e de ética pessoal, parecem assim ser absolutos, mas no fundo são intrinsecamente pessoais. Pessoas diferentes podem valorar diferentemente os mesmos fatos, as mesmas idéias e os mesmos comportamentos, e estes valores interferirão e servirão de guia primário para nossos princípios e ideais de vida.
Nossa medida de valor varia naturalmente ao longo do tempo. Valores são assim mutáveis, pessoais, e influenciáveis. Enquanto valores são meramente mentais, inerentes ao nosso “self”, verdades são frias, impessoais, insensíveis, aéticas, e estáveis. A verdade em seu máximo de percepção e conhecimento pode ser de dificílima ciência, mas a verdade jamais será pessoal. Infelizmente, muitos de nós, acabamos confundindo nossa percepção da verdade, muitas vezes incompleta, viciada e distorcida pelos nossos preconceitos, desejos e vontades, como se a verdade absoluta fosse. A verdade, em si, é única, pode ser interpretada de diferentes formas, mas todas as interpretações implicam em algum falseamento da verdade absoluta por nosso imperfeito processamento mental. Não pode existir, em essência e realidade, a minha verdade ou a sua verdade, tem de existir uma única verdade, e é a ela que devemos buscar, mas para tal temos primeiro que nos despir de toda presunção, de todo preconceito, de todos os desejos e nos colocar livres, de corpo e mente, para encontrar a “verdadeira” verdade, mesmo que este encontro em totalidade possa jamais ocorrer. A verdade, em muitos casos, principalmente naqueles em que a complexidade físico/mental é grande, acaba sendo um ideal utópico que devemos sempre buscar, mas que talvez jamais a encontremos, mas isto não faz da verdade um sonho, ou um evento meramente subjetivo ou transcendente, a verdade é a essência da realidade, mesmo que esta, em essência, seja de difícil percepção por nossos falhos e limitados sensores, biológicos ou tecnológicos, ou mesmo de difícil processamento por nosso frágil, imperfeito e em muitos casos viciado cérebro.
Posso ter deixado uma impressão incorreta quando me referi ao cuidado de não nos deixar levar por meras interpretações. Como nossa percepção é limitada pelo nosso limite biológico e tecnológico, acabamos interpretando algumas verdades, mas temos de ter a certeza que nossa interpretação não é a verdade em si, e assim devemos ter o ceticismo de sempre buscar aprofundar nosso conhecimento. Também é fato que, inúmeras análises geométricas, físicas ou matemáticas permitem diferentes percepções do mesmo objeto em análise, mas isto não implica em diferentes objetos, e sim no mesmo objeto, que sofre algum tipo de transformação, ou de realinhamento a novas coordenadas, ou mesmo de realinhamento a diferentes referenciais observacionais, mas que são assim, em qualquer momento, redutíveis, ou passiveis de serem transformados de uma percepção em outra, significando muitas vezes apenas uma forma diferente de observar o mesmo objeto em estudo, mas sempre, em realidade, sendo o mesmo objeto. Isto é bem diferente da simples percepção subjetiva diferente que diferentes pessoas podem acabar fazendo, por preconceitos pessoais ou culturais do objeto em si, como se no fundo o elemento em análise fosse realmente de diferentes objetos de verdades, e assim jamais, estes objetos, poderão sofrer transformações processuais, de uma percepção para outra.
Assim volto a expor minha visão de que valores são fortemente derivados de cultura e de preconceitos, e as verdades são absolutas e independentes de valores.
Não é porque eu gostaria que algo fosse verdadeiro, que mesmo repetindo milhares de vezes este algo, ele em si ganhe valor de verdade, ou o contrário, em sendo algo verdadeiro, não o deixará de ser simplesmente porque eu, milhões de vezes, o desminta oralmente ou mentalmente. Não podemos confundir nossos desejos com verdades, e não podemos também confundir nossos pessoais valores, com a imanente verdade, sendo estes “coisas” diferentes e acabam nos direcionando incorretamente na leitura das verdades.
Infelizmente não possuímos o poder de transformar em verdades, tudo aquilo que valorizo como positivo. Existem os meus valores e existem as verdades, os meus valores eu consigo algum controle sobre eles, mas as verdades independem de meus valores. Existem verdades que valoro positivamente, e existem verdades que não consigo valorar como dignas e positivas, mas nem por isto deixam de ser menos verdades.
Como seria bom se pudesse transformar em verdadeiro tudo aquilo que entendo como de valor positivo. Infelizmente não percebo nenhuma relação de fato e de veracidade entre valores e verdades. Valores são pessoais, derivam de cultura, princípios e da subjetividade de meus seres, eu valorizo como positivo tudo aquilo que gosto, que entendo ser digno. Valores parecem ser envoltos em um éter de princípios humanos e de ética pessoal, parecem assim ser absolutos, mas no fundo são intrinsecamente pessoais. Pessoas diferentes podem valorar diferentemente os mesmos fatos, as mesmas idéias e os mesmos comportamentos, e estes valores interferirão e servirão de guia primário para nossos princípios e ideais de vida.
Nossa medida de valor varia naturalmente ao longo do tempo. Valores são assim mutáveis, pessoais, e influenciáveis. Enquanto valores são meramente mentais, inerentes ao nosso “self”, verdades são frias, impessoais, insensíveis, aéticas, e estáveis. A verdade em seu máximo de percepção e conhecimento pode ser de dificílima ciência, mas a verdade jamais será pessoal. Infelizmente, muitos de nós, acabamos confundindo nossa percepção da verdade, muitas vezes incompleta, viciada e distorcida pelos nossos preconceitos, desejos e vontades, como se a verdade absoluta fosse. A verdade, em si, é única, pode ser interpretada de diferentes formas, mas todas as interpretações implicam em algum falseamento da verdade absoluta por nosso imperfeito processamento mental. Não pode existir, em essência e realidade, a minha verdade ou a sua verdade, tem de existir uma única verdade, e é a ela que devemos buscar, mas para tal temos primeiro que nos despir de toda presunção, de todo preconceito, de todos os desejos e nos colocar livres, de corpo e mente, para encontrar a “verdadeira” verdade, mesmo que este encontro em totalidade possa jamais ocorrer. A verdade, em muitos casos, principalmente naqueles em que a complexidade físico/mental é grande, acaba sendo um ideal utópico que devemos sempre buscar, mas que talvez jamais a encontremos, mas isto não faz da verdade um sonho, ou um evento meramente subjetivo ou transcendente, a verdade é a essência da realidade, mesmo que esta, em essência, seja de difícil percepção por nossos falhos e limitados sensores, biológicos ou tecnológicos, ou mesmo de difícil processamento por nosso frágil, imperfeito e em muitos casos viciado cérebro.
Posso ter deixado uma impressão incorreta quando me referi ao cuidado de não nos deixar levar por meras interpretações. Como nossa percepção é limitada pelo nosso limite biológico e tecnológico, acabamos interpretando algumas verdades, mas temos de ter a certeza que nossa interpretação não é a verdade em si, e assim devemos ter o ceticismo de sempre buscar aprofundar nosso conhecimento. Também é fato que, inúmeras análises geométricas, físicas ou matemáticas permitem diferentes percepções do mesmo objeto em análise, mas isto não implica em diferentes objetos, e sim no mesmo objeto, que sofre algum tipo de transformação, ou de realinhamento a novas coordenadas, ou mesmo de realinhamento a diferentes referenciais observacionais, mas que são assim, em qualquer momento, redutíveis, ou passiveis de serem transformados de uma percepção em outra, significando muitas vezes apenas uma forma diferente de observar o mesmo objeto em estudo, mas sempre, em realidade, sendo o mesmo objeto. Isto é bem diferente da simples percepção subjetiva diferente que diferentes pessoas podem acabar fazendo, por preconceitos pessoais ou culturais do objeto em si, como se no fundo o elemento em análise fosse realmente de diferentes objetos de verdades, e assim jamais, estes objetos, poderão sofrer transformações processuais, de uma percepção para outra.
Assim volto a expor minha visão de que valores são fortemente derivados de cultura e de preconceitos, e as verdades são absolutas e independentes de valores.
Não é porque eu gostaria que algo fosse verdadeiro, que mesmo repetindo milhares de vezes este algo, ele em si ganhe valor de verdade, ou o contrário, em sendo algo verdadeiro, não o deixará de ser simplesmente porque eu, milhões de vezes, o desminta oralmente ou mentalmente. Não podemos confundir nossos desejos com verdades, e não podemos também confundir nossos pessoais valores, com a imanente verdade, sendo estes “coisas” diferentes e acabam nos direcionando incorretamente na leitura das verdades.
Infelizmente não possuímos o poder de transformar em verdades, tudo aquilo que valorizo como positivo. Existem os meus valores e existem as verdades, os meus valores eu consigo algum controle sobre eles, mas as verdades independem de meus valores. Existem verdades que valoro positivamente, e existem verdades que não consigo valorar como dignas e positivas, mas nem por isto deixam de ser menos verdades.