O barulho do silêncio

Nada é mais cruel do que uma morte vazia, sem dor, sem a agonia de não querer morrer.

O silêncio ensurdecedor que mora na “espera” é cruelmente proporcional a realidade já dita.

Todas as minhas agonias terminam com uma só palavra: LIBERDADE.

Meus motivos são meros argumentos pendurados na escuridão anunciada.

Temer a morte? Qual delas? A que estou vivendo agora ou a que nem existe de fato?

Não tire um retrato da realidade, guarde-a no reflexo cruel diante de seus olhos.

O lado positivo é que não existem lados negativos, nós os criamos de acordo com a nossa necessidade.

Ana Maria de Moraes Carvalho
Enviado por Ana Maria de Moraes Carvalho em 23/07/2012
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