Amar ou odiar? Eis a questão

Dois casos me chamaram a atenção esses dias

1- Um garoto brutalmente assassinado no Rio

2- Um avô que salvou o neto de uma cobra gigante.

Se você tivesse que escolher entre passar seus dias ao lado de uma criatura de Deus chamado homem e uma outra chamada cobra qual seria sua escolha.?

Bom a resposta é obvia. Você certamente não pretende ir parar no estomago de uma cobra gigante.

Mas uma coisa é bem curiosa a respeito desses dois animais citados. Uma cobra que ataca e engole sua vitima, curiosamente não odeia sua presa. Faz isso porque seus instintos a mostram que aquela criatura humana nada mais é que uma comida.

Por outro lado quando um ser humano mata o outro, demonstra o mais profundo ódio. E estranho, mas talvez se uma cobra falasse o idioma da vitima humana entenderia um:

_ Por favor! Não! (será?).

Já devem ter visto casos de uma relação nada amistosa entre mães e filhos na natureza.

Existem cachorras que ao parir comem seus recém nascido. Há de fato uma explicação cientifica para tal fato por parte dos biólogos, mas como um simples filosofo de boteco, so posso pensar que é uma atitude cruel. Mas se pensar bem e ouvir as explicações de um bom biólogo, vou descobrir que a mamãe cachorra não odeia seus filhotes.

Fato semelhante, em geral, não ocorre com as mamães humanas. Ao contrario, o amor materno de nossa espécie é considerado como o mais belo de todos. Nada se compara a devoção de uma mãe por seu filho, por pior que ele seja.

Claro, há casos repugnantes de bebes boiando em rios (não to falando de Moises), mas em geral o amor de mãe é fascinante.

Bom, posso dizer sem medo que nenhuma criatura tem a capacidade de amar como o ser humano. Os animais mantêm vínculos afetivos, mas não chegam perto do amor humano.

Por outro lado, por mais cruel que um animal feroz possa parecer, seu ataque não simboliza um ódio. Em geral é apenas defesa ou necessidade. Mas um humano quando ataca um semelhante, demonstra um ódio que nenhum animal predador teria por sua presa.

Por tanto meus caros:

Assim como nenhum animal pode amar tanto como um humano, nenhum pode odiar tanto quanto um de nós.

Parodiando O grande William Shakespeare eu diria:

Amar ou odiar? Eis a questão